segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Retrospectiva 2018

(Postando atrasado, pois percebi que tinha escrito, mas não tinha postado. Foi escrito em 03/01/2019 em um e-mail aleatório durante umas férias coletivas)

Bom, acho que a cada ano as surpresas se superam ultimamente.
Sinto como se estivesse vivendo o auge da minha vida, já que estou no momento onde tudo está acontecendo.
Espero que esse auge não vá embora tão cedo e que quando for, eu saiba como recupera-lo. Sei que aos 23 é de fato quando as coisas começam a acontecer, as coisas pelas quais sempre nutri expectativa. Mas meu desejo é que depois que os 23 forem embora, eu saiba esperar por outras novidades e a vida continue sendo essa aventura que gosto de viver.
2018 foi desses anos extremamente marcantes.
O ano começou eu ainda era estagiária na Merck, onde fechei o ano anterior com uma ótima avaliação dos gestores da área galênica e iniciei o ano na área análitica com a sensação de estar fazendo as coisas certas. Logo o receio da nova rotina foi passando, mas com certeza o desânimo com as atividades que não me agradavam se manteve e foi continuando. Estive ao lado de pessoas agradáveis que foram importantes para passar por cada momento, como a Jéssica e vivi o interessante momento de ser mentorada pela Suzane. Com ela, pude me aperfeiçoar em Data integrity e inclusive dei um treinamento muito elogiado pela Regina e que se estendeu pela área galênica (onde não fiz tanto sucesso assim). Nessa caminhada, estreitei minha amizade com a Marcelli e o Jean, que hoje são meus padrinhos. E também evitei pessoas que traziam negatividade pra rotina.
Até junho desse ano, estive morando com o Daniel, onde engordei e comi muita besteira. Mas tenho certeza que aproveitei esse tempo de irmãos que não volta mais. Além disso, fui a Petropolis com Iury pra começar a sonhar e planejar o casamento que parecia tão distante.
Na reta final antes do casamento do Daniel, fui morar com uma menina Nana (e depois com seus irmãos, Karl e o pequeno), totalmente diferente de mim, mas que viveu momentos bem pesados no tempo que estive lá. Sai de lá com um mês devido aos acontecimentos que vieram na vida dela, mas também tenho certeza que sai no momento certo, pois não era pra ficar lá por muito tempo mesmo.
Nesse meio tempo comecei a tentar viver de forma mais saúdavel e engrenei firme no pilates com a ajuda do Gympass da Merck.
Então veio o casamento do Daniel que foi dia 15 de julho deste ano e foi ai que tivemos que aprender a viver com a parceria mais distante.
Na semana antes desse casamento, fui chamada para a entrevista na Abbott, algo que eu dedico à Deus 100%. Pois, isto surgiu de maneira sobrenatural. A entrevista aconteceu dia 13 de julho e eu entrei de férias no dia 16, tudo no mesmo intervalo do casamento do Daniel.
Antes disso, eu e Iury haviamos decidido que a melhor saída era voltar para a casa dos meus pais em Campo Grande e consertar o Gru para que eu pudesse ir trabalhar com ele. Nas férias fiz intensivo com Iury pra relembrar a direção e foi mais uma vitória desse ano louco, onde hoje em dia já consigo sair dirigindo sem problemas. Embora ainda tenha muito que praticar.
Em final de julho, fui para Belo Horizonte no Ourominas com meus pais e Iury durante nossas férias. E foi lá, na praça do Papa, depois de um dia de passeio, que ele ao me mostrar a Cruz fez o pedido tão esperado. Que momento! Veio choro e veio riso ao mesmo tempo, tentando entender o que tava acontecendo (embora já desconfiasse um pouquinho),
Depois disso, em 20 de agosto comecei na Abbott como analista jr no Centro técnico, na galênica. De fato começou meu primeiro emprego, a principio ficaria até 17 de dezembro, mas meu contrato foi renovado e agora eu fico até 2020. Pela Graça de Deus, toda apreensão já passou e os desafios ficaram. O que mais será que está por vir? Lutando dia a dia por inspiração e disposição para viver esse desafio doido.
Quanto ao noivado, fechamos nosso casamento para dia 14 de abril no sítio martins e esperamos que dê tudo certo. Tenho certeza  que escolhi uma ótima companhia para essa empreitada e juntos fizemos muitos avanços, fechamos fótografo, sítio, cerimonialista e chamamos os padrinhos queridos e o celebrante. Estamos organizando nosso chá e as fotos acontecerão em breve. Frio na barriga e força porque eu sei que agora vai! Os detalhes ainda não sabemos, mas sei que está sob a direção de Deus.
Nesse ano também aconteceu a sonhada defesa do TCC, antes disso, foi só a louca "escrevição" de TCC nas noites após o trabalho. Até hoje não sei como isso acabou e no final, foi até rápido. Agora, todos os créditos foram completos e só preciso aguardar os lançamentos de notas e colação.
Esse ano fiz curso de alemão no CLAC em dois semestres, no segundo com isenção por melhor nota. Depois que ingressei na Abbott, pude começar o espanhol online e no último mês, me juntei com a Anita no crossfit da guardiões (que estou amando!)
A decisão de ir morar com meus pais no fim foi muito acertada porque na Abbott tem van e facilitou meu transporte, além de que isso me permitiu viver com eles pela última (?) vez antes de casar e estou aproveitando ao máximo e relembrando como é bom ter esse suporte todo dia ao chegar em casa.

Retrospectiva 2017

Inicio o texto estando levemente orgulhosa de mim. Afinal, estou começando a digitar a retrospectiva ainda no dia 30 de dezembro, ou seja, estou quase não adiando esse hábito (Thanks!).


Esse ano de 2017 pode ser chamado principalmente de: cansativo e adaptativo.
O trabalho começou logo cedo, dia 09 já estava de pé para a rotina novamente. Isso só corroborou para a minha vontade 0 de trabalhar nessa vida (assunto para outra conversa, ok?). Nos primeiros três meses do ano eu estava de férias da faculdade, então, aproveitei pra investir no Pilates e foi uma experiência ótima! Senti minha coluna melhorar e embora seja bem caro, fez uma boa diferença e eu gostaria de implementa-lo no meu mundo real onde tempo existe.
Lá pra Maio é que a reviravolta começou, aconteceu exatamente o que eu queria e temia. Fui chamada para o estágio na Merck e tive que sair da FQM, onde já estava adaptada. Foi difícil dizer tchau, mas acho que fiz da melhor forma possível e consegui cativar as pessoas por lá, creio que os chocolates e bilhetes me ajudarão em um futuro nessa indústria.
Esse momento foi delicado porque embora a Merck seja o sonho dos estudantes de farmácia (mais pelo salário que benzadeus), eu aprendi esse ano que não gosto de mudanças e que sair da minha zona de conforto é dolorido e principalmente desconfortável. Não gosto desse desconforto, não gosto de não saber o que esperar, não gosto da incerteza e não gosto das coisas fugindo dos planos. Não gosto de não saber a hora que o ônibus passa quanto mais de aprender uma função toda nova. Engoli todos os desgostos, olhei os milhões de pontos positivos, agradeci a Deus e fui.
No meio tempo disso tudo, ainda estava me adaptando com a mudança de casa (mudança boa a gente logo começa a acostumar) e fui fazer o estágio da Clínica da Família, onde conheci pessoas bem docinhas Letícia e Dani que fizeram aquele tempo bem mais confortável. Quem diria que seria tão engraçado, não é mesmo?
Minha principal companhia e meu amorzinho esteve presente em cada detalhe desse texto e juntos vivemos um ano de muita ansiedade. Esse ano foi sem Gru, então nós dois seguimos contra o mundo tentando adiantar nosso plano de casar. Nesse interim, ele quase foi parar lá em SP e conseguiu um estágio diretamente do céu lá na TechnipFMC. Somos muito gratos por essa surpresa e por isso, estamos mais aliviados e ainda ansiosos pela possibilidade do casório sair. Agora tenho uma companhia mais trabalhadora, ocupada, cansada e continua meu amor.
Quanto a faculdade, consegui não surtar completamente com uma quantidade absurda de matérias e toda culpa é do Vini que fez minha grade e foi minha companhia no segundo semestre do ano. No primeiro semestre, a grade era tão bizarra que eu tinha que ir pra faculdade duas vezes no dia.
Daniel foi pra viagem de ouro e a Nathália Campos veio morar comigo, a experiência foi ótima e sei que consegui agregar coisas para o crescimento dela e isso funcionou quaaase que mutuamente. Claro que sempre tem as partes ruins, então acho que embora a amizade seja forte, pra mim seria muito ruim morar com alguém novamente porque o estresse das decisões e traços da pessoa não passam desapercebidos pelo meu coração.
Ao longo do ano planejei sozinha minha primeira viagem internacional com a família, fomos para NYC encontrar o Daniel. Minha definição sobre NYC é que ela é a cidade onde o mundo inteiro está e onde todas as pessoas deviam estar também. A viagem foi “adrenalina” como diz minha mãe, mas foi cansativa e extremamente trabalhosa pra mim. Isso me impediu de curtir como eu gostaria, mas a felicidade na cara dos velhos é impagável.
Segundo semestre de 2017 na faculdade também me reservou ter que fazer farmacinha e essa experiência por enquanto tem sido de ódio sem amor. Faltam poucos turnos para acabar e espero me livrar disso ASAP.
No fim de tudo isso, me adaptei as mudanças que o ano trouxe e recebi uma ótima avaliação no estágio na Merck (AA). Conheci minha mentora Fátima e meus amigos Marcelli, Fê e Jean em meio a muita carona e parceria. Só tenho a agradecer a Deus por ter me permitido estar aqui e estou contente de ter aceitado esse desafio. Agora, me sinto adaptada e contente por ter estado nessa empresa e estar deixando uma marca em um setor tão interessante que é a Galênica. As pessoas no geral foram doces e o trabalho intercalando entre pesado e leve demais.
Agora, para 2018 restam muitas incertezas, pois Daniel irá se casar e não sei onde vou morar. Espero também que seja o ano da minha formatura e o emprego é 100% incerto, assim como o noivado tão esperado. Permaneço então na incerteza do que virá e aguardando ansiosamente pelas cenas dos próximos capítulos.