segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Retrospectiva 2017

Inicio o texto estando levemente orgulhosa de mim. Afinal, estou começando a digitar a retrospectiva ainda no dia 30 de dezembro, ou seja, estou quase não adiando esse hábito (Thanks!).


Esse ano de 2017 pode ser chamado principalmente de: cansativo e adaptativo.
O trabalho começou logo cedo, dia 09 já estava de pé para a rotina novamente. Isso só corroborou para a minha vontade 0 de trabalhar nessa vida (assunto para outra conversa, ok?). Nos primeiros três meses do ano eu estava de férias da faculdade, então, aproveitei pra investir no Pilates e foi uma experiência ótima! Senti minha coluna melhorar e embora seja bem caro, fez uma boa diferença e eu gostaria de implementa-lo no meu mundo real onde tempo existe.
Lá pra Maio é que a reviravolta começou, aconteceu exatamente o que eu queria e temia. Fui chamada para o estágio na Merck e tive que sair da FQM, onde já estava adaptada. Foi difícil dizer tchau, mas acho que fiz da melhor forma possível e consegui cativar as pessoas por lá, creio que os chocolates e bilhetes me ajudarão em um futuro nessa indústria.
Esse momento foi delicado porque embora a Merck seja o sonho dos estudantes de farmácia (mais pelo salário que benzadeus), eu aprendi esse ano que não gosto de mudanças e que sair da minha zona de conforto é dolorido e principalmente desconfortável. Não gosto desse desconforto, não gosto de não saber o que esperar, não gosto da incerteza e não gosto das coisas fugindo dos planos. Não gosto de não saber a hora que o ônibus passa quanto mais de aprender uma função toda nova. Engoli todos os desgostos, olhei os milhões de pontos positivos, agradeci a Deus e fui.
No meio tempo disso tudo, ainda estava me adaptando com a mudança de casa (mudança boa a gente logo começa a acostumar) e fui fazer o estágio da Clínica da Família, onde conheci pessoas bem docinhas Letícia e Dani que fizeram aquele tempo bem mais confortável. Quem diria que seria tão engraçado, não é mesmo?
Minha principal companhia e meu amorzinho esteve presente em cada detalhe desse texto e juntos vivemos um ano de muita ansiedade. Esse ano foi sem Gru, então nós dois seguimos contra o mundo tentando adiantar nosso plano de casar. Nesse interim, ele quase foi parar lá em SP e conseguiu um estágio diretamente do céu lá na TechnipFMC. Somos muito gratos por essa surpresa e por isso, estamos mais aliviados e ainda ansiosos pela possibilidade do casório sair. Agora tenho uma companhia mais trabalhadora, ocupada, cansada e continua meu amor.
Quanto a faculdade, consegui não surtar completamente com uma quantidade absurda de matérias e toda culpa é do Vini que fez minha grade e foi minha companhia no segundo semestre do ano. No primeiro semestre, a grade era tão bizarra que eu tinha que ir pra faculdade duas vezes no dia.
Daniel foi pra viagem de ouro e a Nathália Campos veio morar comigo, a experiência foi ótima e sei que consegui agregar coisas para o crescimento dela e isso funcionou quaaase que mutuamente. Claro que sempre tem as partes ruins, então acho que embora a amizade seja forte, pra mim seria muito ruim morar com alguém novamente porque o estresse das decisões e traços da pessoa não passam desapercebidos pelo meu coração.
Ao longo do ano planejei sozinha minha primeira viagem internacional com a família, fomos para NYC encontrar o Daniel. Minha definição sobre NYC é que ela é a cidade onde o mundo inteiro está e onde todas as pessoas deviam estar também. A viagem foi “adrenalina” como diz minha mãe, mas foi cansativa e extremamente trabalhosa pra mim. Isso me impediu de curtir como eu gostaria, mas a felicidade na cara dos velhos é impagável.
Segundo semestre de 2017 na faculdade também me reservou ter que fazer farmacinha e essa experiência por enquanto tem sido de ódio sem amor. Faltam poucos turnos para acabar e espero me livrar disso ASAP.
No fim de tudo isso, me adaptei as mudanças que o ano trouxe e recebi uma ótima avaliação no estágio na Merck (AA). Conheci minha mentora Fátima e meus amigos Marcelli, Fê e Jean em meio a muita carona e parceria. Só tenho a agradecer a Deus por ter me permitido estar aqui e estou contente de ter aceitado esse desafio. Agora, me sinto adaptada e contente por ter estado nessa empresa e estar deixando uma marca em um setor tão interessante que é a Galênica. As pessoas no geral foram doces e o trabalho intercalando entre pesado e leve demais.
Agora, para 2018 restam muitas incertezas, pois Daniel irá se casar e não sei onde vou morar. Espero também que seja o ano da minha formatura e o emprego é 100% incerto, assim como o noivado tão esperado. Permaneço então na incerteza do que virá e aguardando ansiosamente pelas cenas dos próximos capítulos.


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